quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Globalização no Varejo

Por Camila Donadon Vilella
Francine Cristina Guariz
Simone Silva Oliveira

Não sendo diferente de qualquer outro setor, o varejo foi obrigado a se atualizar mediante as novas perspectivas do mercado.

Com o surgimento de outros métodos de compra, teve de se adaptar para não perder fatias do mercado, criando assim um ambiente renovado e de fácil acesso em outras ocasiões. Como se pode ver o exemplo dos hipermercados, onde existem vários departamentos com o intuito de facilitar cada vez mais a vida dos consumidores.


Inicialmente, a implantação deste tipo de varejo enfrentou algumas dificuldades em outros países. Já no Brasil houve uma aceitação significativa, pois inovou e inova em muitos aspectos quanto a horários de funcionamento, preço, promoções, etc.

Atualmente, com as consolidações de mercado, que tornaram muito frequentes a concorrência entre similares, há uma grande disputa em preço e produtos, garantindo ao cliente sempre vantagens competitivas.

Assim, a globalização oferece oportunidades de expansão tanto para o varejista quanto para o mercado onde ele é inserido.

Fonte: CHURCHILL, Gilbert A. Jr, PETER, J. Paul. MARKETING: criando valores para os clientes. Editora Saraiva.

Comunicação integrada de marketing: a construção de uma imagem.

Por Renan Manzini

Sabrina H. H. dos Santos


Em tempos de globalização, avanços tecnológicos e de uma crescente competitividade entre concorrentes, as empresas têm necessitado cada vez mais lançar mão de ferramentas que as tornem mais atrativas aos olhos do público. O primeiro e mais fundamental passo neste processo é criar uma imagem da empresa/produto com a qual o consumidor se identifique. É neste momento que as organizações adotam a comunicação integrada de marketing: um conjunto de estratégias, métodos e ações, cuidadosamente desenvolvidos e implantados, que têm como objetivo consolidar sua marca, agregando valor a ela.


Não muitos anos atrás, este processo era realizado individualmente; cada departamento era responsável por uma atividade específica e, embora tivessem os mesmos objetivos e buscassem os mesmos resultados, acabavam por competir entre si e por passar ao público ideias diferentes de uma mesma marca/produto. Dessa maneira, decisões importantes e ações fundamentais para trabalhar a imagem almejada tornavam-se controversas e o projeto seguia fragmentado; era ineficiente, custoso e improdutivo, pois não atingia o público como deveria e precisava de constantes remanejamentos e correções.

A comunicação integrada veio para reinventar esse trabalho. Com ela, formular as ideias, os valores, as mensagens que as organizações queriam divulgar tornou-se uma tarefa conjunta, em que todos os setores trabalham para obter um mesmo resultado. O diálogo dentro e fora da empresa passa a ser necessidade: é preciso saber o que os consumidores querem, como sentem seus desejos, bem como é necessário saber o mesmo internamente: o que a empresa e os funcionários almejam, como vão chegar lá, melhores caminhos, resultados e métodos mais eficazes.

A principal prerrogativa desta ferramenta é a adoção de ações e políticas que condigam com a imagem que a organização quer passar, seja na forma de administrar a empresa, seja nas campanhas publicitárias, seja nas ações de cidadania; o mesmo princípio, a mesma base deve ser usada. A comunicação integrada abrange todos os departamentos da organização, pois idealiza que é possível fazer a manutenção da identidade de um produto/marca em qualquer etapa, desde o ponto em que ele começa a ser desenhado até o momento em que chega às mãos dos consumidores. Qualquer forma de vendas, relações públicas, publicidade, desenvolvimento de ações, tanto externa quanto internamente, visa agregar valor ao produto.

Ainda que esta ferramenta não tenha um grande número de adeptos, ela é a alternativa para o futuro. A organização que quiser se aperfeiçoar e se destacar no cenário precisará fazer uso dela, já que esta traduz as novas diretrizes na tarefa de propagar informação. Terá a vantagem aquela que aceitar isso e fizer dela uma aliada.





Fonte:

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000

BUENO, Wilson da Costa. Comunicação e gestão empresarial: cenários contemporâneos. In: Communicare. São Paulo: Faculdade Cásper Líbero / Editora Paulus, 1º semestre de 2002.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Investimentos Financeiros

Por Ednéia Rodrigues dos Santos


Qual o melhor lugar para investir o seu dinheiro?

Muitos especialistas diriam que a melhor opção são os fundos de investimentos ou renda fixa, porque o investidor irá ver o dinheiro aumentar sem ter trabalhos e/ou dores de cabeça. Existem aplicações de curto prazo, que são apropriadas para aquele investidor que irá precisar do dinheiro no curto prazo; e de longo prazo, para aqueles investidores que não utilizarão os recursos por um bom tempo.

Dentre as linhas informadas, fundos de investimento e renda fixa, destacam-se os fundos referenciados e os títulos de renda fixa, os tradicionais CDB’s.

O CDB é um mecanismo de captação dos bancos, que repassam esse dinheiro a outros clientes a uma taxa de juros mais elevada. Os juros pagos pelos bancos na captação formam o rendimento do investidor. O CDB tem resgate parcial ou total a qualquer tempo, sendo que se o resgate ocorrer antes de trinta dias haverá incidência de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). É preciso lembrar que há incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos, e quanto maior o tempo da aplicação menor será a alíquota cobrada.

Dentre as diversas “famílias” de fundos de investimentos destacam-se os fundos DI, os fundos de renda fixa e os fundos de ações, todos eles têm incidência de imposto de renda sobre os rendimentos, possui alta liquidez (pode ser resgatado a qualquer momento), sendo que, como o CDB, se o resgate ocorrer antes de trinta dias, será cobrado IOF.

Os fundos DI são os preferidos por muitos investidores brasileiros, porque sua rentabilidade segue a variação da taxa básica de juros SELIC, e este tipo de fundo tende a render mais, cada vez que ocorre uma alta das taxas de juros domésticas. Os fundos DI aplicam a maior parte do seu patrimônio em títulos do governo federal e são considerados de baixo risco.

Os fundos de renda fixa aplicam uma parcela de seu patrimônio em títulos pré-fixados. Estes títulos rendem uma taxa fixa previamente acordada, o que concede aos fundos de renda fixa um comportamento justamente oposto do comportamento dos fundos DI, ou seja, aplicações neste tipo de fundo tende a ser mais rentável quando as taxas de juros domésticas estão caindo. Os fundos de renda fixa apresentaram o melhor desempenho (rentabilidade) nos últimos quatro anos.

Os fundos de ações representam recursos que são aplicados em ações negociadas em bolsa de valores, que estão sujeitos às oscilações de preços das ações que compõem sua carteira. Devido a essas variações e ao risco, são mais indicadas para quem tem objetivos de investimento de longo prazo, até porque o risco, neste caso, é bem maior do que nos fundos conservadores.

Os fundos de ações disponibilizam os recursos ao investidor, em média, após quatro dias do resgate.



Fonte:
CERBASI, Gustavo. Investimentos Inteligentes. Ed. Thomas Nelson Brasil: Rio de Janeiro. Junho de 2008.

Fonte imagem:

Seleção de fornecedores

Por Camila Donadon Vilela

       Sabrina Harumi H. dos Santos


O processo de seleção de fornecedor não é simples, e pode ser mais complexo ainda dependendo das características do item ou serviço a ser comprado, pois as exigências podem ser maiores ou menores.

Pode-se dizer que há três características básicas a serem consideradas em um processo de seleção de um fornecedor: preço, qualidade e o serviço, porém no contexto competitivo em que as empresas se encontram, é necessário o desenvolvimento de diferenciais para a sobrevivência em um mercado em constante mudança. È nesse cenário que os critérios de avaliação e seleção de fornecedores podem ser utilizados no gerenciamento da cadeia de suprimentos, que consiste em vantagem competitiva para as organizações que a compõem, por isso que o processo de seleção dos fornecedores tem deixado para trás apenas seus critérios básicos, e passou a adotar outros critérios de seleção que são:

•Confiabilidade;

•Custo do transporte,

•Flexibilidade;

•Capacidade tecnológica e de processo do fornecedor.

Além dos critérios de seleção há também fatores que influenciam na seleção de um fornecedor:

•Capacidade produtiva: a produção deve satisfazer as especificações do produto, com o menor número possível de defeitos;

•Pós-venda: se o produto tem natureza técnica ou provavelmente necessitará de peças de reposição ou apoio técnico, o fornecedor deve ter um bom serviço de atendimento pó venda;

•Localização do fornecedor: às vezes se é recomendável que o fornecedor esteja próximo do comprador, ou pelo menos mantenha um estoque local.

Em relação à quantidade de fornecedores que a empresa irá trabalhar, dependerá da estratégia do compras, ponderando as vantagens e desvantagens de cada modelo, pois ela pode trabalhar com fornecedores exclusivos para determinados produtos, vários fornecedores para um mesmo produto, com uma rede de poucos fornecedores diretos e uma base maior de fornecedores indiretos que “fornecem para seus fornecedores”, ou também trabalhar com fornecedores internacionais.

Por fim, o processo de seleção de fornecedores é de extrema importância e precisa ser a mais correta possível, caso contrário as necessidades do cliente não serão perfeitamente atendidas e isso afetará diretamente na demanda, a qualidade e a logística do produto a ser fornecido.



Fonte:
ALVAREZ, Marisol Parra. QUEIROZ, Abelardo Alves de. Aproximações dos laços de parcerias entre fornecedor-cliente na cadeia de suprimentos como fonte de competitividade.

Fonte imagem:

Avaliando a organização: os indicadores de desempenho

Por Sabrina Harumi H. dos Santos

“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia.”

Deming

No decorrer das últimas décadas, o conceito de qualidade tem sofrido constantes aperfeiçoamentos, tirando o foco da padronização e buscando mirar as latentes exigências do mercado. E para acompanhar essa mudança, foi necessário que a gestão da qualidade evoluísse também, tornando-se mais capacitada para antever o que os consumidores querem de maneira mais eficiente.

Com o intuito de auxiliar e monitorar as atividades da empresa, visando controlar, melhorar e quantificar as performances dos setores, adotou-se o uso dos indicadores de desempenho: informações e dados, normalmente numéricos, que traduzem os resultados de um determinado processo. E eles podem ser utilizados avaliar a empresa dos mais variados pontos de vista, como o estratégico, o produtivo, de qualidade e de capacidade.

Os indicadores estratégicos indicam se a empresa está ou não na direção que pretendia, refletindo os resultados dos fatores críticos para o êxito; os produtivos, por sua vez, mostram a eficiência da produção da organização, numa relação de proporção entre os recursos utilizados e as saídas do processo, onde avalia-se o nível de geração de produtos/serviços. Os indicadores de qualidade são os responsáveis por analisar as características dos produtos/serviços quanto à eficácia destes em atender as necessidades dos clientes e a satisfação dos mesmos; por fim, os indicadores de capacidade traduzem a capacidade de resposta de um processo, numa relação entre o número de saídas e o tempo utilizado.

Um bom indicador de desempenho, para ser considerado eficaz, precisa atender alguns requisitos:

•Disponibilidade – facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo

•Simplicidade – facilidade de ser compreendido

•Baixo custo de obtenção

•Adaptabilidade – capacidade de resposta às mudanças

•Estabilidade – permanência no tempo, permitindo a formação de série histórica

•Rastreabilidade – facilidade de identificação da origem dos dados, seu registro e manutenção

•Representatividade – atender as etapas críticas dos processos, serem importantes e abrangentes.

Torna-se, cada vez mais imprescindível o uso dos indicadores de desempenho, se o almejado for o sucesso da empresa. Isso porque eles podem ser considerados como uma parte integral do controle da administração. È através deles que as variáveis críticas para um empreendimento bem sucedido poderão ser analisadas, corrigidas, aperfeiçoadas.

O administrador pode realizar um diagnóstico apurado dos resultados do seu negócio e verificar o alinhamento da organização com as estratégias estabelecidas. Eles traduzem em dados todo o funcionamento da empresa, sendo portanto, uma ferramenta extremamente eficaz na gestão e controle.



Fonte: 
http://www.pqg.pa.gov.br/docs/indicadores.pps - acessado em 01/12/2009

MARTINS, Petrônio Garcia. ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2004.

Fonte imagem:

Dos Complexos Agroindustriais à ascensão dos Agriclusters

Por Talita Alonso

Diversos são os conceitos utilizados para enfatizar a transformação histórica dos diferentes fenômenos ocorridos na agricultura ao decorrer dos anos:ANOS 50:Desenvolvimento do conceito de “complexo industrial”, por meio de referência ao poder de dominação que certas indústrias exerciam sobre as outras em determinado espaço econômico. Difundi-se também o termo “agribusiness” representado pelo forte relacionamento entre a indústria e a agricultura.Ocorre a chamada “Revolução Verde” conhecida pelo elevado crescimento da indústria voltada à agricultura através da incorporação de progressos tecnológicos de ampla magnitude.ANOS 60:Ampliação do conceito de agribusiness: inclui-se o termo CSA (Commodity System Aproach) ou Sistemas Agroindustriais ou ainda Cadeias Agroindustriais. Salientando os casos particulares de alguns produtos e enfocando os processos a montante e a jusante da atividade.Esta ampliação ficou conhecida no Brasil como Cadeia Produtiva e com esta noção o todo ganhou força (agricultura + agronegócio).Um conceito que ganhou força no Brasil foi o de Agrupamento de Indústrias: para que ocorra o desenvolvimento torna-se necessário a existência de atividades produtivas que completem determinados setores da economia, representados por lacunas na estrutura produtiva dos países e regiões, sendo que investimentos nessas atividades teriam o poder de induzir o surgimento de várias indústrias.As recentes transformações ocorridas no agronegócio brasileiro provocaram mudanças nas formas e nos meios de produção e organização das cadeias produtivas. Nesse sentido surge um novo conceito representativo dos aglomerados produtivos, os chamados Clusters.Os Clusters são aglomerados de empresas geograficamente localizadas que desenvolvem suas atividades de forma articulada a partir de uma dada dotação de recursos naturais, da existência de capacidade laboral, tecnológica ou empresarial local e de afinidade setorial de seus produtos.A interação e a sinergia decorrente da atuação articulada dos clusters proporcionam ao conjunto de empresas vantagens competitivas que refletem em um desempenho superior em relação a atuação isolada de cada empresa, em outras palavras, há o fortalecimento da competitividade das regiões que possuem no agronegócio uma parcela expressiva de sua renda.A importância dos Clusters tem sido estudada através de quatro linhas de pesquisa : Organização Industrial, Área de Desenvolvimento Tecnológico, Economia Regional e Nova Geografia Econômica.Nas últimas décadas, o mercado mundial de cana-de-açúcar despertou e impulsionou a participação brasileira no setor sucroalcooleiro. Sendo que esta expansão canavieira proporcionou a região nordeste do Estado de São Paulo a oportunidade de concentrar cerca de 30 % da produção de açúcar e álcool do país.O Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Ribeirão Preto abrange os municípios de Brodósqui, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passaquatro, Guatapará, Jardinópolis, Luis Antônio, Santa Rosa do Viterbo, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, São Simão, Serra Azul, Serrana e Sertãozinho.De acordo com a Fundação de Apoio a Pesquisa Agrícola (FUNDAG), a região de Ribeirão Preto cultiva cerca de um milhão de hectares, produzindo aproximadamente 47% do açúcar e 45 % do álcool extraído da cana de açúcar do estado de São Paulo. Englobando 14 % das unidades produtivas de cana de açúcar do país. O aumento de produtividade neste cenário torna-se surpreendente numa região cuja expansão ocorreu em anos anteriores, por volta da década de 1.990, período o qual apresentou uma taxa de variação total de 24,53%, sendo a variação anual média de 2,61%. O período de 2000 a 2007 apresentou uma variação menor, decorrente da saturação das áreas de produção da região, com uma taxa de variação total de 2,06%, sendo a variação anual média de 0,58%.



Fonte:Diane Aparecida Ostroski e Natalino Henrique Medeiros. Dos complexos agroindustriais a ascensão dos agriclusters, 2003.
FUNDAG - Fundação de Apoio a Pesquisa Agrícola. Informativo nº 04/2004. Acesso em 22/03/2010.
IEA - Instituto de Economia Agrícola. Cana de açúcar na região de Ribeirão Preto. Acesso em 22/03/2010.

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