terça-feira, 25 de maio de 2010

Avaliando a organização: os indicadores de desempenho

Por Sabrina Harumi H. dos Santos

“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia.”

Deming

No decorrer das últimas décadas, o conceito de qualidade tem sofrido constantes aperfeiçoamentos, tirando o foco da padronização e buscando mirar as latentes exigências do mercado. E para acompanhar essa mudança, foi necessário que a gestão da qualidade evoluísse também, tornando-se mais capacitada para antever o que os consumidores querem de maneira mais eficiente.

Com o intuito de auxiliar e monitorar as atividades da empresa, visando controlar, melhorar e quantificar as performances dos setores, adotou-se o uso dos indicadores de desempenho: informações e dados, normalmente numéricos, que traduzem os resultados de um determinado processo. E eles podem ser utilizados avaliar a empresa dos mais variados pontos de vista, como o estratégico, o produtivo, de qualidade e de capacidade.

Os indicadores estratégicos indicam se a empresa está ou não na direção que pretendia, refletindo os resultados dos fatores críticos para o êxito; os produtivos, por sua vez, mostram a eficiência da produção da organização, numa relação de proporção entre os recursos utilizados e as saídas do processo, onde avalia-se o nível de geração de produtos/serviços. Os indicadores de qualidade são os responsáveis por analisar as características dos produtos/serviços quanto à eficácia destes em atender as necessidades dos clientes e a satisfação dos mesmos; por fim, os indicadores de capacidade traduzem a capacidade de resposta de um processo, numa relação entre o número de saídas e o tempo utilizado.

Um bom indicador de desempenho, para ser considerado eficaz, precisa atender alguns requisitos:

•Disponibilidade – facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo

•Simplicidade – facilidade de ser compreendido

•Baixo custo de obtenção

•Adaptabilidade – capacidade de resposta às mudanças

•Estabilidade – permanência no tempo, permitindo a formação de série histórica

•Rastreabilidade – facilidade de identificação da origem dos dados, seu registro e manutenção

•Representatividade – atender as etapas críticas dos processos, serem importantes e abrangentes.

Torna-se, cada vez mais imprescindível o uso dos indicadores de desempenho, se o almejado for o sucesso da empresa. Isso porque eles podem ser considerados como uma parte integral do controle da administração. È através deles que as variáveis críticas para um empreendimento bem sucedido poderão ser analisadas, corrigidas, aperfeiçoadas.

O administrador pode realizar um diagnóstico apurado dos resultados do seu negócio e verificar o alinhamento da organização com as estratégias estabelecidas. Eles traduzem em dados todo o funcionamento da empresa, sendo portanto, uma ferramenta extremamente eficaz na gestão e controle.



Fonte: 
http://www.pqg.pa.gov.br/docs/indicadores.pps - acessado em 01/12/2009

MARTINS, Petrônio Garcia. ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2004.

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